"A bancada do PT na Câmara Municipal de São Paulo reconhece ter ficado em situação constrangedora um dia após o prefeito Gilberto Kassab (PSD) propor a cessão de um terreno público para o Instituto Lula, no centro da capital. (...) os 11 vereadores petistas praticamente deixaram de fazer críticas à gestão ao voltar ao trabalho em ano eleitoral."
Esse trecho mostra o absurdo da situação, dias antes desse fato a bancada do PT criticava a gestão de Kassab como prefeito e criticava também uma possível aliança com o PSD. Mas usando a mesma tática que Serra usou o Kassab consegue talvez não o apoio incondicional do Partido dos Trabalhadores mas pelo menos um silêncio, o que já é uma vitória.
" 'Acima de tudo, temos de respeitar a política de alianças que o partido adotou', argumentou ao Estado um constrangido Alfredinho (PT), vereador que sempre fez duras críticas à política de terceirização na saúde adotada pela atual gestão. "
O Estado não pode se aproveitar de uma matéria que por si só já é boa, tem que dar seu toque.
E pra terminar o comum trash-talk dá política."Interlocutor do prefeito com a bancada, o líder Ítalo Cardoso foi o porta-voz do grupo sobre a possível aliança com o PSD. Ao declarar que estava "feliz" com o gesto de Kassab em favor do Instituto Lula, o petista centrou fogo no PSDB e no instituto do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso."
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