quarta-feira, 23 de maio de 2012

Herrera faz três gols, não participa de brincadeira de programa e irrita repórter da Globo

"Durante a exibição dos principais gols do domingo, o programa Fantástico, da Rede Globo, costuma promover uma brincadeira na qual o jogador que marca três gols tem direito a pedir uma música para que sirva de trilha sonora enquanto os tentos são mostrados na TV."
Introdução feita, vamos lá
 "Só que, dessa vez, alguém resolveu que não queria brincar e declinou do 'prêmio' de poder escolher uma música para ser tocada na atração dominical.
Aconteceu com o atacante argentino Herrera, autor de três gols na vitória do seu clube, o Botafogo, de virada, por 4 a 2, sobre o São Paulo. 'Música para quê?', questionou ele, quando abordado pelo repórter da emissora Marcelo Courrege. 'Não, eu não peço música, não', respondeu após ser informado pelo profissional da Globo sobre como funcionava a brincadeira do programa. E o repórter insistiu: 'Nem em castelhano? Não, nenhuma', respondeu, em seu direito, o jogador. "
Nada de errado na atitude do jogador, um repórter foi entrevista-lo (o que é algo normal), e ele respondeu o que queria (algo normal também), usando o bom senso nem é questionável a insistência do repórter no assunto, pois foi em tom de brincadeira e é a função dele tentar a resposta que quer do jogador, claro que nunca de forma hostil.

"Só que a atitude de Herrera não foi bem recebida por outro repórter da Globo, Marco Aurélio Souza, que resolveu ir ao Twitter para criticar o atacante argentino: "golaço do Fantástico. Tratou com normalidade e humor o babaca do Herrera"."

Deixa eu ver se entendi direito, o Herrera é um babaca porque por qualquer motivo que seja, não queira participar de um quadro de um programa da emissora que você trabalha ? Por ele ter uma opinião diferente da sua ele é um babaca ? Outro ponto fundamental, é o quanto os funcionários da Globo compram a ideia da emissora, não é a primeira vez que utilizam contas pessoais em redes sociais para defender os interesses de onde são contratados, é uma visão que os interesses do seu patrão são os mesmos que os seus, e a história já mostrou que não é assim.
"Depois, provavelmente vendo a bobagem que fez, ele apagou o tuíte e escreveu uma nova mensagem, ainda raivosa, mas bem mais democrática. "Liberdade. O jogador tem o direito de não pedir música. Liberdade. No meu twitter, escrevo o que bem entender", postou, com autoridade."
 O repórter deu mais um sinal de que não tem uma compreensão de mundo adequada, quando pede liberdade pra escrever o que quiser no twitter mas acha que o jogador é um babaca por ter liberdade de comentar o que quiser no Fantástico.


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